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quinta-feira, 19 de maio de 2011

(Homo) sexualidade: percepções de jovens gays

 Esta pesquisa fez uma intersecção entre os temas adolescência, homossexualidade, Direitos Humanos e Psicologia, entendendo-se adolescência para além das fases que caracterizam o estudo tradicional deste tema, a homossexualidade como uma vivência possível da sexualidade humana e a implicação ética da Psicologia no âmbito dos Direitos Humanos. Objetivou-se analisar um questionário autoaplicativo, para discutir a relação entre homossexualidade e desenvolvimento psicossocial de adolescentes homossexuais e a relação entre Psicologia e Direitos Humanos. Este estudo foi realizado em uma ONG para adolescentes e jovens homossexuais, e contou com cinco participantes com idade média de 20,8 anos, todos assumidamente gays, que responderam a um questionário autoaplicável. Os dados coletados foram analisados pelo método qualitativo, através da análise de conteúdo, em que foram formadas duas categorias e cinco subcategorias (unidades de análise). Os participantes caracterizam a homofobia como preconceito e relataram ter percebido a homossexualidade por volta dos doze anos, no relacionamento com pessoas da família (primos, por exemplo). Relataram também que atualmente a homossexualidade é encarada normalmente pela maioria das pessoas com quem convivem, mas citam alguns casos em que ela não é totalmente aceita como, por exemplo, por pais, sendo necessária uma “defesa” por sua livre expressão. Tais dados nos levaram a compreender que a homossexualidade é, em geral, excluída do contexto social, por um modelo heteronormativo que é socialmente difundido e aceito atualmente, o que afeta os relacionamentos que os adolescentes estabelecem, já que estes relacionamentos são permeados pela influência sociocultural. Este trabalho nos leva a concluir que a Psicologia deve estar engajada na promoção de Direitos Humanos, desde que considere as singularidades que compõem a vida humana em sua relação dialética com o contexto social e que a adolescência homossexual se constitui como uma possibilidade de vivência humana tal qual a adolescência heterossexual.
Palavras-chave: Adolescência. Homossexualidade. Direitos Humanos. Psicologia. Homofobia.

Resumo do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido em 2010.

18 de maio - Dia da Luta Antimanicomial

Ontem, 18 de maio, foi dia da Luta Antimanicomial, um movimento que visa a assistência à loucura de forma desinstitucionalizada. Confira a seguir material produzido para a 1ª Caminhada Ararense pela Reforma Psiquiátrica, realizada pela VIII Turma de Psicologia da Uniararas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Orientação Vocacional

O que é Orientação Vocacional Profissional?
É um trabalho feito por psicólogos com jovens e adultos, através de atividades diversas que proporcionam autoconhecimento e informações sobre cursos, universidade e mercado de trabalho, possibilitando que se faça uma escolha profissional adequada ao perfil e aos interesses de cada pessoa.


Por que participar de um grupo de OVP?
Este trabalho é principalmente voltado a pessoas que estão em dúvidasobre a escolha profissional, seja em decidir sobre qual carreira seguir ou ter plena certeza sobre uma que já optou.


Portanto...
O trabalho da OVP complementa o conteúdo acadêmico do sujeito, pois trabalha o autoconhecimento (para que o indivíduo possa fazer a escolha adequada ao seu perfil), facilita o conhecimento de barreiras e influências para a escolha da profissão, do mercado de trabalho, das possibilidades de curso e universidades, preços dos cursos, etc. 



Lidando com a agressividade dos filhos

 
Clique na imagem para ampliá-la.
Material produzido em parceria com Camila Piccard Gonçalves e sob supervisão da Profª. Ms. Camila Santos Dias, para o estágio "Psicologia e Educação Especial".

terça-feira, 17 de maio de 2011

Afetividade de irmãos com e sem necessidades educativas especiais

Clique na imagem para ampliá-la.
Material produzido em parceria com Camila Piccard Gonçalves e sob supervisão da Profª. Dra. Cristina Coutinho Marques de Pinho, para o estágio "Psicologia e Educação Especial".

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Psicoterapia funciona?


Psicoterapia funciona? Segundo Otero (2001) a reposta a esta pergunta é SIM, contudo, nem sempre, pois existem três variáveis que influenciam a funcionabilidade do processo.
Em primeiro lugar existem as variáveis que se relacionam ao cliente, ou seja, se ele toma a iniciativa, por exemplo, provavelmente a adesão será maior; acreditar que a psicoterapia é uma instância desejável de ajuda; expectativas quanto à terapia e a própria adesão, dentre outras. Temos também, dentre as variáveis do cliente, aquelas ligadas ao problema (à queixa do cliente), por exemplo, se está relacionado à questões orgânicas ou à situações irreversíveis, como a morte.
Outro  grupo de variáveis refere-se ao profissional: sua disponibilidade para acolher o cliente, atitudes genuínas (e não artificiais), equilíbrio teórico-técnico-prático, etc.
Por fim, temos as  variáveis relacionadas à interação profissional-cliente que diz respeito às especificidades do papel de cada um no processo e sujeitabilidade de ambos ao processo terapêutico (que corresponde à empatia, disponibilidade e confiança).
Deste modo, a psicoterapia funcionou quando: a) desapareceram ou minimizaram-se os efeitos do problema; b) a pessoa sente-se capaz de enfrentar a vida; c) conhece-se a funcionalidade de suas atitudes e como desenvolver seu repertório comportamental. Assim, o sucesso de uma terapia não depende exclusivamente de um ou de outro dos grupos de variáveis supramencionadas, mas da combinação entre estas variáveis.

Fichamento do texto:
OTERO, V. R. L. Psicoterapia funciona? In: WIELENSKA, R. C. (Org.). Sobre comportamento e cognição: Questionando e ampliando a teoria e as intervenções clínicas em outros contextos. Santo André: ESETec, 2001. v. 6, p. 146-149.