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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ação das drogas #1

A palavra droga vem do holandês antigo droog, que significa “folha seca”, método pelo qual os medicamentos eram produzidos antigamente. Em medicina, essa palavra é utilizada para conceituar os medicamentos (ou seja, qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento), enquanto que no cotidiano, muitas vezes a utilizamos para expressar algo que aconteceu e que seja ruim (“Ah, que droga! Esqueci-me de pagar o boleto!”).
Existe um tipo de droga que é caracterizada como psicotrópica (psique: mente, tropos: atração). As drogas psicotrópicas são as que “tem” atração pelo psiquismo, ou seja, que atuam sobre nosso cérebro, alterando-o de alguma maneira. Por exemplo, uma aspirina não altera nosso comportamento (já que age sobre a dor) ao passo que a maconha promove alterações comportamentais.
Dentro deste grupo de drogas, há outros três subgrupos, a saber:
  1. Depressoras do SNC: São aquelas que diminuem a atividade do cérebro (ou deprimem-no). A pessoa fica “desligada”, “devagar”, “desinteressada pelas coisas”. Alguns exemplos são: álcool, inalantes (esmaltes, solventes, colas...), opiáceos (morfina, p. e.), ansiolíticos e outros.
  2. Estimulantes do SNC: São as que aumentam a atividade do cérebro, ou seja, a pessoa fica “ligada”, “elétrica”, sem sono... A cocaína é um exemplo deste subgrupo.
  3. Perturbadoras (alucinógenas) do SNC: São as que modificam qualitativamente (na qualidade) o funcionamento cerebral, tendo como representantes, dentre outros, o LSD e o êxtase.

Na próxima postagem: Os efeitos do álcool no organismo.

Referências:
Livreto informativo sobre Drogas Psicotrópicas. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) / Departamento de Psicobiologia da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo – Escola de Medicina

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