Dando continuidade ao post sobre Ação das Drogas, falaremos sobre o álcool. Esta substância tem dois efeitos no organismo: num primeiro
momento, funciona como um estimulante, proporcionando sensações de euforia,
desinibição, loquacidade (“tagarelice”). A seguir, o efeito passa a ser depressivo, em que ocorre: falta de
coordenação motora, descontrole em geral, sono, sendo que o consumo elevado
pode levar o consumidor a estados de coma.
A pessoa em síndrome de abstinência (que ocorre em cerca de
6 a 8 horas após consumo contínuo com parada brusca) tende a ter os seguintes
sintomas: tremor das mãos, distúrbios gastrintestinais, distúrbios do sono e
inquietação (para uma síndrome de abstinência leve); nos casos mais graves,
ocorre também uma agitação intensa e desorientação tempo / espaço.
Além disso, o álcool agrega algumas doenças, como por
exemplo: doenças do fígado (hepatites e cirroses), do aparelho digestivo
(gastrite, síndrome de má absorção) e no sistema cardiovascular (hipertensão).
Já para as crianças afetadas pelas mães que fazem uso de álcool, temos que os recém-nascidos
apresentam irritação, mamam e dormem pouco e tem tremores. Em casos de abuso
mais graves, os recém-nascidos que conseguem sobreviver podem apresentar
problemas físicos e mentais.
Associada a esses fatores, o uso de álcool pode
influenciar episódios de violência e causar acidentes no trânsito, que não
envolvem apenas os consumidores, mas também as demais pessoas que estão no
ambiente em que o consumidor se encontra.No próximo post da série: Solventes.
(Todos os textos da série Ação das Drogas foram baseados no Livreto Informativo sobre drogas, cuja referência encontra-se no primeiro post da série)
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