Continuando a sessão "O que é - Comportamento", falaremos hoje
sobre reforço e punição, variáveis que controlam o comportamento operante, que
apresentamos aqui.
Quando a consequência do
comportamento aumenta a probabilidade da resposta ocorrer, dizemos
que esta consequência é um reforçador. Os reforçadores podem ser do
tipo “reforçador positivo”, quando ocorre a introdução de um estímulo
reforçador no ambiente. Um exemplo corriqueiro de reforçador positivo é, quando
inserimos uma moeda em uma máquina de refrigerantes, obter o refrigerante (a
resposta é “inserir a moeda na máquina” e a consequência “obter o
refrigerante”). Outro tipo de reforçador é o “reforçador negativo”, que o
ocorre quando é eliminado do ambiente um estímulo aversivo. Por exemplo, pedir
silêncio na biblioteca e as pessoas diminuírem o volume das conversas: a
resposta é “pedir silêncio” e a consequência é “diminuição do ruído”; este
reforçamento é negativo, pois, provavelmente você irá pedir silêncio em
situações parecidas e foi removido um estímulo que lhe era aversivo (ruídos).
Caso a consequência do comportamento faça com que a probabilidade
da resposta ocorrer diminua, dizemos que ocorreu a punição. A
punição também pode ser entendida por dois modelos, de maneira análoga ao
reforçamento: ela é punição positiva quando se acrescenta um estímulo aversivo
no ambiente e punição negativa quando se extrai do ambiente um estímulo
reforçador. Respectivamente, apresentamos dois exemplos de punição: quando a
mãe dá uma palmada no filho e quando um irmão desliga o aparelho de som enquanto
está tocando a sua música predileta.
Os
exemplos anteriores são extremamente simples, apenas para explicar o termo
apresentando e não consideram a história de aprendizagem nem o contexto no qual
as respostas ocorreram. É importante sempre considerar a função e os
antecedentes para as respostas. Discutiremos isto mais à frente
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